Suspeito de tramar assalto é morto em confronto com a polícia

Suspeito foi levado, ferido, dentro da própria viatura até o Hospital de Emergências onde morreu

Uma troca de tiros entre homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e um elemento que estava sendo investigado por estar, segundo a polícia, tramando um assalto, terminou com o baleamento e morte do suspeito. Segundo o major que comandou a operação, Joaquim Ferreira Cavalcanti, o "Cavalcanti" como era conhecido, estava arquitetando um plano para assaltar uma empresa.

Um comparsa de acordo com a polícia também estava participando do levantamento de informações do local a ser assaltado. A polícia acabou descobrindo o plano e o serviço reservado de inteligência do Bope iniciou a investigação. Os policiais descobriram o local onde os encontros entre os suspeitos ocorriam. Na noite desta quinta-feira, 11, a casa em que eles se reuniam foi localizada. Pela manhã os policiais do Bope organizaram uma operação para prender os elementos.

Segundo os homens da farda rajada, assim que chegaram ao local Cavalcanti abriu fogo. Ao revidar aos disparos os policiais alvejaram o elemento que tombou ferido. Ele foi socorrido pelos próprios policiais e foi levado ao Hospital de Emergências de Macapá (HE). Momentos depois os médicos anunciaram seu óbito. Segundo a polícia o homem morto em combate estava fora do cenário do crime há algum tempo, sendo que ele já atuou por muito tempo na região do Muca onde trabalhava com o tráfico de drogas.

Um sobrinho e comparsa dele conhecido como Diclei, que também atuava na região, foi morto também em confronto. Diclei era visto como um dos chefões do tráfico na região do Muca. Para a polícia não existem dúvidas que nos próximos dias, ou até mesmo horas, Cavalcanti colocaria o plano de assalto em ação. O corpo foi levado para o Departamento Médico Legal (DML) da Polícia Técnico-Científica (Politec).