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segunda-feira, 22 de março de 2010

Resgatado corpo da quarta vítima do Vila Nova

Corpo de Leudivan estava sob os escombros no fundo do rio
Homens do Corpo de Bombeiros Militar (CBM) localizaram na madrugada de ontem, 22, o corpo da quarta vítima fatal do acidente ocorrido na tarde de sábado, 20, na ponte sobre o rio Vila Nova em Mazagão. O cadáver que estava preso embaixo de uma das vigas submersas foi retirado do local por volta de 6h da manhã. Os homens que trabalharam na operação precisaram cortas as vigas que pesam 78 toneladas e medem 38 metros de comprimento em blocos.

Uma balsa com um guindaste fez a remoção dos blocos de concreto. O corpo estava submerso. A operação foi delicada e envolveu dezenas de homens. Por volta de 7h30 o cadáver foi removido para o Departamento Médico Legal (DML) da Polícia Técnico-Científica (Politec). De acordo com a lista oficial repassada pela empresa C.R Almeida, construtora da obra, o corpo era do operário Leudivan Cesário Bentes, 24, natural do estado da Paraíba.

Ainda no sábado foram anunciadas as mortes de José Carlos Baltazar, 25 anos; Paulo César Oliveira, 31 e Miguel Ferreira, de 56 anos de idade. Nos hospitais de emergência de Mazagão e Macapá foram registradas as entradas de dez outros operários. Os casos mais graves foram trazidos para Macapá. Pelo menos dois deles ainda correm sério risco de morte, segundo os médicos.

Área é liberada

De acordo com o Coronel Mont'Alverne do Corpo de Bombeiros Militar que comandou a operação de resgate do corpo, as buscas aos desaparecidos foi concluída com o achado do quarto cadáver. "estamos suspendendo os trabalhos de buscas a desaparecidos com base na relação de operários repassada pela empresa construtora. Segundo eles, apenas um operário estava desaparecido. Agora estamos liberando a área para que a empresa possa realizar a operação de retirada dos escombros.

A Polícia Civil já está com o inquérito policial em andamento para apurar as causas do acidente. O departamento de perícia do Corpo de Bombeiros e os peritos da Politec têm 90 dias para concluir a perícia e emitir o laudo que vai apontar se houve falha humana ou mecânica, ou ainda, se o acidente foi ocasionado com a somatória dos dois eventos. Até ontem os corpos continuavam na geladeira da Politec. Maioria das vítimas fatais seria o estado da Paraíba, como anunciou a empresa construtora.

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