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quarta-feira, 24 de março de 2010

Politec libera cadáveres de operários

Três dos corpos foram localizados ainda no sábado, 20
Foram liberados na noite desta segunda-feira, 22, os corpos das quatro vítimas fatais do acidente ocorrido na tarde de sábado, 20, nas obras de construção da ponte sobre o rio Vila Nova. A informação foi confirmada ontem pelo Departamento Médico Legal (DML) da Polícia Técnico-Científica (Politec). Mais de uma funerária participou do translado. De acordo com parentes das vítimas que também trabalhavam na obra disseram que os corpos seriam transladados para sés estados de origem.

Ainda na segunda-feira o Corpo de Bombeiros Militar anunciou o fim das buscas por desaparecidos com base na relação de operários fornecida pela empresa C.R Almeida que divulgou nota oficial confirmando os nomes das vítimas fatais e parciais do acidente. A reportagem do Diário do Amapá apurou ontem que dos quatro operários mortos na tragédia dois são da Paraíba, um do estado do Rio de Janeiro e outro do estado do Maranhão.

Ludivan Cesário Bento, 24, era casado, natural da cidade de Uirauna (PB) e morava com a família no sítio Lages, interior da cidade de Poço Dantas. Ele trabalhava como armador na obra. Outro paraibano era José Carlos de Oliveira Baltazar, 25, que morava no sítio São João Bosco, também interior da cidade de Poço Dantas. Ele trabalhava como carpinteiro. Miguel Ferreira, 56, também trabalhava como carpinteiro. Ele morava na rua Santa Clara - Morro dos Macacos na cidade do Rio de Janeiro (RJ). A última vítima é Paulo César dos Santos Oliveira, 38 anos, ajudante de operador de moto-serra. Natural do estado do Maranhão (MA), ele residia atualmente na rua São João - bairro Novo no município de Tartarugalzinho (AP).

De acordo com o laudo médico das vítimas que o Diário do Amapá também teve acesso, com exceção de Leudivan Cesário que foi o último a ser localizado e que teve como causa morte Traumatismo Craniano Encefálico, os outros três tiveram morte por Politraumatismo de Ação Contundente. Operários, que eram parentes das vítimas, e que também trabalhavam na obra, prestaram depoimento na delegacia de Mazagão que instaurou inquérito antes de retornarem para seus estados acompanhando os corpos.

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