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quarta-feira, 17 de março de 2010

Matador de enfermeira participa de reprodução simulada

Ashley foi levado até o imóvel escoltado por agentes penitenciários

Ocorreu na tarde de ontem, 16, a reprodução simulada do assassinato que teve como vítima a enfermeira aposentada Joaquina Luiza Canuto, 72, que foi morta a golpes de faca na tarde de 19 de fevereiro deste ano no interior de sua casa localizada no bairro Alvorada. Por volta de 15h30 de ontem o acusado e réu confesso do crime chegou ao local escoltado por homens do Grupo Tático Prisional (GTP) do Iapen onde ele é mantido preso.

Na casa uma equipe de agentes da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (DECIPE) comandada pelo delegado Roberto Prata que preside o inquérito aguardava pelo acusado. Ashley teve uma conversa prévia com o delegado no pátio da residência. Inicialmente ele disse que não iria participar da reprodução simulada, mas após alguns minutos ele concordou em fazer a reprodução do crime, desde que a imprensa que acompanhava o fato deixasse a área.

O delegado Roberto Prata pediu a colaboração dos profissionais de imprensa que ficaram a cerca de 50 metros da casa. Por cerca de uma hora o acusado mostrou detalhadamente os últimos momentos antes do assassinato. De acordo com o delegado presidente do inquérito, a reprodução simulada na realidade só vem reforçar a versão apresentada pelo acusado em depoimento prestado na delegacia.

Na realidade a reprodução serve de fato para confrontar o depoimento prestado em juízo com a narrativa presencial na cena do crime. Cada detalhe é verificado e confrontado com o que está nos autos do inquérito policial. Agora a segunda fase será na esfera judicial. O delegado deverá concluir o inquérito que será encaminhado a Justiça do Estado. Após aberto o processo o réu terá o julgamento marcado.

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