
O assassinato da agricultora Edileuza da Silva de 46 anos abalou a pacata comunidade do Maruanum. Uma das filhas do casal que ainda estava bastante abalada com o crime, disse que seu pai enfrentava sérios problemas com a bebida. "toda vez que ele bebia muito ele batia na minha mãe. Ele sempre foi violento com ela, mas nunca imaginamos que ele pudesse matar a nossa mãe assim de forma tão covarde" contou a filha.
Um dos outros oito filhos que ficaram órfãos de mãe relatou que por outras vezes Antonio agrediu a mulher com socos e chutes e só não foi adiante porque houve a intervenção da família. A arma com a qual ele ceifou a vida da companheira foi colocada ao lado do cadáver por ele próprio. Entre os filhos está uma jovem que apresenta problemas mentais.
A menina presenciou a morte da mãe e ficou muito abalada. Dentro do barco ela apenas chorava o tempo todo. Os filhos disseram que se o pai deles sobreviver ao ferimento, que eles não o querem mais junto a eles. "chega de sofrimento, de briga, violência e principalmente de maus tratos. Hoje perdemos uma das coisas, ou a coisa mais importante de nossas vidas. O pior de tudo é que ela foi arrancada do nosso meio" disse a filha mais velha.
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