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quinta-feira, 4 de março de 2010

Ashley confessou na Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (DECIPE) que matou a enfermeira aposentada com golpes de faca

O mistério sobre o assassinato da enfermeira aposentada, Joaquina Luíza Canuto, 72, que foi encontrada morte no interior da sua casa na tarde do dia 21 de fevereiro deste ano, ao que parece, chegou ao fim. Na noite desta terça-feira, 2, o principal suspeito do crime se apresentou ao delegado Roberto Prata que é o titular da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe).

Segundo o delegado, em seu depoimento o suspeito confessou o crime, mas narrou uma versão fictícia para o crime. Posteriormente ele disse que os motivos para o crime teriam sido outros. Apesar das informações desencontradas, ele confessou ser o autor. Roberto Prata contou que Ashley, além de confessar a morte da enfermeira ainda levou seus agentes até ao local onde ele jogou o controle remoto do portão da casa da mulher que ele havia levado após o crime.

O elemento teria conhecido a vítima no final do ano passado quando ele teria ido até o imóvel na companhia de um eletricista realizar um trabalho. Na condição de ajudante de eletricista ele acabou ganhando a confiança da vítima. Segundo a polícia ele esteve visitando o imóvel por outras vezes com o pretexto de executar outros serviços. Por volta de 16h30, conforme ele próprio relatou, Joaquina foi assassinada a golpes de faca. O suspeito não soube precisar quantos golpes aplicou na vítima. Em seguida ele trancou a casa e já do lado de fora acionou o controle fechando o portão.

A polícia busca esclarecer o motivo real do crime. O homem teria declarado que a enfermeira aposentada estaria supostamente o assediando, motivo pelo qual teria a matado. Mas essa narração não convenceu os policiais. O crime tem características de latrocínio (roubo seguido de morte), mas isso só será esclarecido após a conclusão das investigações. Ashley, após o depoimento, e mesmo diante da confissão, foi liberado pela autoridade policial em face de ter se apresentado após o período flagrancial. O delegado presidente do inquérito deverá representar pelo pedido de prisão preventiva do elemento. Levantamento feito na ficha criminal do suspeito mostra que ele estava cumprindo prisão em regime domiciliar comum e que ele já havia sido indiciado pelo Art 157 do Código Penal Brasileiro (roubo).

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