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terça-feira, 2 de março de 2010

Detento pode ter morrido com Dengue Hemorrágica no Iapen


O caso está sendo apurado, mas existem fortes indícios, inclusive, relatos de parentes, que Wildson estaria apresentando sintomas da doença antes de dar entrada naquela instituição penal.




A morte do detento Wildson Maria de Souza que morreu na madrugada desta segunda-feira, 1, na enfermaria do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) deixou em alerta as autoridades. O homem que estava recluso na cela 8ª do Pavilhão provisório daquela casa penal teria passado mal no início da madrugada. Ele foi socorrido e levado ao Hospital de Emergências onde recebeu atendimento médico. Depois ele foi liberado pelos médicos e retornou ao presídio onde ficou internado na enfermaria.Por volta de 5h30 da manhã ele teve um novo ataque, vindo a morrer em seguida. O corpo foi removido para o Departamento Médico Legal (DML) da Polícia Técnico-Científica (Politec), onde foi submetido à necropsia. O laudo pericial apontou morte por causa desconhecida. Nesse caso outros exames serão realizados nas amostras de sangue colhidos da vítima. Inicialmente surgiu a informação de que Wildson teria sido vítima de agressão física praticado por outros presos de sua cela. Essa suposição foi descartada inicialmente pela direção do presídio e com a comprovação da necropsia, de fato, ele não foi vítima de agressão. A causa mais provável para o óbito seria Dengue Hemorrágica. Um parente dele contou na Politec que o homem já apresentava sinais da doença assim que entrou na prisão. O que pode ter ocorrido é a evolução da doença. Segundo informações de parentes de outros internos que estão na instituição, existem outros internos que apresentam sintomas da Dengue.O Comitê de Saúde Prisional do Iapen já está entrando com um pedido junto a direção do instituto requerendo algumas medidas para apurar os casos possivelmente suspeitos e fazer um trabalho de prevenção dentro da prisão. A família do presidiário morto desta revoltada, segundo eles, com a falta de tratamento e atenção dispensadas a Wildson quando ele começou a apresentar os sintomas, dias antes da morte. O caso deverá ser denunciado, segundo a família, ao Ministério Público pedindo inclusive uma intervenção no local.

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