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sábado, 16 de fevereiro de 2008

Marinha patrulha área onde caminhoneiro pode ter caído de balsa


Um grupamento de busca e salvamento da Marinha Mercante do Brasil – com base na Capitania dos Portos de Macapá está vasculhando minuciosamente uma extensa faixa marítima localizada no Rio Jacaré que fica as proximidades do estreito de Breves onde possivelmente tenha desaparecido o caminhoneiro Paulo Sérgio Alcântara, de 39 anos de idade.
O caminhoneiro que é natural da cidade de Jundiaí (SP) desapareceu misteriosamente na madrugada da última quarta-feira, 13, da balsa “Tânia” que havia saído de Belém do Pará na noite de terça-feira, 12. O destino do caminhoneiro era o Porto de Santana onde o empurrador Edmilson Lobato aportou com a balsa por volta de 7H da manhã.
De acordo com a Capitania dos Portos, ainda não se pode descartar a possibilidade de ele estar vivo. Se de fato o desaparecimento está relacionado a um acidente, existe a possibilidade de ele ter conseguido nadar até a margem do rio onde procurou abrigo. Essa é uma hipótese considerável.
Oficialmente ele não é tido como morto. A polícia civil deverá abrir um inquérito policial para investigar o caso. O comando da Capitania dos Portos em Santana disse já estar em contato com a Capitania em Belém do Pará para localizar a embarcação de onde o caminhoneiro desapareceu. O comandante e os tripulantes deverão ser ouvidos pela polícia e paralelamente no inquérito instaurado pela Marinha.
Os irmãos Fábio – que o acompanhava na viagem, e Flávio que chegou de São Paulo manhã de sexta-feira, 15, querem saber o que houve com o irmão. Segundo eles, Paulo Alcântara era um caminhoneiro experiente e esta era sua sétima viagem ao Amapá.
Eles não acreditam que ele tenha caído acidentalmente da balsa. Dinheiro e celular do homem também desapareceram. Isso leva a família a acreditar que Paulo possa ter sido vítima de um latrocínio (roubo seguido de morte). Somente após as investigações e a localização de Paulo ou seu corpo é que se saberá de fato o que houve naquela madrugada do dia, 13 de fevereiro.
Outro detalhe descrito por Fábio é que na balsa existiam cerca de vinte e cinco passageiros. Ele relatou que nenhuma lista com o nome dos passageiros foi apresentada pelo comandante. Se havia lista, ela não estava completa. Isso também deverá ser apurado pelas investigações. A única informação que Fábio obteve na manhã de quarta-feira, junto aos ocupantes da embarcação é que seu irmão foi visto por volta de 23h30; nada, além disso.
Paulo Sérgio e o irmão Fábio traziam um caminhão que saiu carregado de mercadorias de São Paulo no dia, 08 de fevereiro. Após a chegada em Belém eles deixaram o porto da capital paraense por volta de 8h da noite de terça-feira, 12.
O empurrador e a balsa de onde o caminhoneiro desapareceu retornaram para Belém do Pará tão logo houve o desembarque das carretas e containeres. Ela deveria ter sido retida no porto de Santana tão logo o fato foi denunciado por Fábio.

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