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sexta-feira, 28 de março de 2008


O assassinato do taxista Ronaldo Canela de Melo, de 40 anos, que foi morto na madrugada da última segunda-feira, 24, foi desvendado pela polícia civil; um menor acusado do crime já está sob a custódia da delegacia de menores. Ele foi detido após uma operação conjunta entre homens da Delegacia Especia-lizada em Crimes Contra o Patrimônio (DECCP) que tem como titular o delegado Alan Moutinho e do serviço de "Captura" da Delegacia de Polícia Especializada (DPE) comandados pelo delegado Ronaldo Coelho.

O anúncio da detenção ocorreu esta semana na sede da DECCP. O delegado Alan Moutinho disse que o menor conhecido como "Ney" de 17 anos, foi detido no bairro Marabaixo onde mora com a família.Segundo o delegado, o serviço de inteligência conseguiu localizar quatro testemunhas que confirmaram que na madrugada do crime Ney e um outro menor também de 17 anos conhecido como "Playboy" chegaram em uma casa onde elas estavam comentando que pensavam ter morto um homem depois de assaltá-lo.Ney negou a acusação mas os depoimentos com riquezas de detalhes descritos pelas testemunhas não deixaram dúvidas de que realmente foram eles os executores do taxista. Uma dessas testemunhas relatou que os menores utilizaram o cinto do motorista para matá-lo. Após ter tido as mãos amarradas para trás, Canela foi colocado de bruços.

O cinto foi passado em volta de seu pescoço e pressionado para trás enquanto os pés dos elementos forçavam a costa para baixo provocando morte por asfixia mecânica. Para ter certeza de que ele não estava vivo eles desferiram os golpes na cabeça possivelmente utilizando um pedaço de madeira. Tudo isso segundo a polícia deverá se comprovar após a emissão do laudo final da Politec que deverá sair em 15 dias.Alan explicou ainda que nesse momento já existe uma negociação com a família do segundo menor envolvido para que haja sua rendição. Caso contrário já foi solicitado à titular da delegacia do menor que seja requerido junto à Vara da Infância e Adolescência um pedido de custódia de Playboy.

O delegado falou também acerca dos objetos que desapareceram do veículo que foi encontrado na linha "A" do quilometro nove. Alan Mouti-nho relatou que o menor disse ter pegado apenas dinheiro e cordão da vítima. Os outros objetos podem ter sido saqueados por terceiros que não ti-nham envolvimento com o crime. Para os delegados Alan e Ronaldo quanto antes os fami-liares de Playboy o entregarem à justiça melhor será. Existe um clima de revolta e isso pode inclusive levar algumas pessoas a cometerem um ato de vingança contra o menor. Sua rendição significa também manter sua integridade física.

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