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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Mandante de crime no Bailique escapa da morte na cadeia

Onivaldo foi agredido na cela do Iapen onde se encontra preso pelo crime
Onivaldo Façanha Queiroz, 24, o "Branco" preso no Iapen acusado de ser o mandante do assassinato da professora Claudete Mota, 52, no Bailique, foi vítima de tentativa de homicídio na madrugada de ontem no presídio do Estado. De acordo com informações de agentes prisionais, dois detentos armados com estoques e uma pedra de concreto investiram contra Branco enquanto ele dormia. O elemento está alojado na ala de adaptação de presos, local onde os novos detentos permanecem por pelo menos dez dias antes de irem para os pavilhões de trás da cadeia.Lá os detentos atingiram a cabeça dele com a pedra e em seguida passaram a agredi-lo violentamente. Branco só não foi assassinado no local porque os agentes perceberam a movimentação e impediram o assassinato. A vítima foi encaminhada para o Hospital de Emergências onde recebeu atendimento médico e permaneceu em observação. Na seccional de flagrantes foram apresentados os detentos João Silva Filho e Jhonatan Tavares Pantoja. Teriam sido eles os autores do crime.Pela manhã os médicos liberaram Branco para que retornasse ao presídio. Um dos agentes que participou na intervenção do crime relatou que ainda na semana passada, antes mesmo de Onivaldo dar entrada no presídio, internos teriam dito que ele seria morto na cadeia em face da brutalidade com que a professora foi morta. Agora a direção do presídio deverá colocar inicialmente o prisioneiro separado dos demais internos para evitar nova investida. O clima é de tensão e ainda Branco disse temer por sua vida na prisão.Onivaldo Façanha encomendou a morte da própria companheira. Claudete Mota foi assassinada com 15 facadas na noite de 14 de outubro (quarta-feira ) no pátio da escola de ensino fundamental, Manoel Pereira Herculano, localizada na comunidade de Jaburuzinho -distrito do Bailique. Um menor de 15 anos e Daniel dos Santos Façanha, 24, foram apontados como sendo os executores. Daniel também está na cadeia. O menor foi detido no Centro de Internação Provisória (CIP) onde cumpre medida sócio educativa. Para o crime eles receberiam R$ 2 mil.

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