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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

22 agentes penitenciários são presos acusados do crime de tortura no Iapen


Agentes foram transferidos em ônibus do Bope para a cadeia. No detalhe, alguns dos detentos que teriam sido torturados


Vinte e dois agentes penitenciários foram presos na manhã de ontem, 27, acusados de crime de tortura praticado contra 42 detentos do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen). Os mandados de prisão temporária expedidos pela Justiça do Estado foram cumpridos pelo Ministério Público Estadual através da Promotoria de Investigação Cível e Criminal (PICC). O próprio Ministério Público havia representado pelos pedidos que valem inicialmente por trinta dias.
Os acusados foram intimados a comparecer na sede da Promotoria onde, depois de reunidos, os agentes receberam voz de prisão de forma coletiva. Um grande esquema policial foi montado. Várias viaturas e ônibus do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foram deslocados para a área. Um quarteirão da avenida Padre Júlio foi isolado por medida de segurança. Após serem ouvidos, os acusados foram encaminhados para os ônibus que fizeram a escolta dos presos até a Polícia Técnico-Científica. Após passarem por exame de corpo delito, os agentes seguiram para o presídio do Estado, onde ficarão reclusos em cela especial até que as investigações sejam concluídas. A operação de transferência chamou a atenção de centenas de curiosos. O comandante do Bope, Major Rodney, disse que o esquema foi montado exatamente para preservar os próprios acusados além de garantir que não houvesse qualquer tipo de manifestação em frente ao prédio das Promotorias. "Fomos acionados apenas para dar apoio na transferência dos presos e garantir, claro, a segurança deles. Por isso a necessidade de se isolar a área para garantir essa segurança que nos foi solicitada pelo Ministério Público", concluiu o comandante.

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